Vamos na praia?

Posted: Monday, November 2, 2009 | sambado por inesferrao |

E aí, minha gentxi? :P

Ora então, como eu já tinha dito, estava mau tempo. Muito mau tempo. Chuva, chuva, chuva sem acabar. Ontem à noite vimos a previsão e, ah, que surpresa: tempestade anunciada. Bolas.
Mas, heis senão quando, a Livia (francesa!) me vem acordar hoje de manhã, toda feliz, a gritar "it's a sunny day, it's a sunny day!". E estava, de facto, o maior céu azul de sempre. Saltei da cama, tomámos o café da manhã (ahah!) e corremos para apanhar o ônibus para Ipanema.

Muitas, muitas pessoas. E um aparte: as brasileiras, por mais gordinhas que sejam, continuam a usar aqueles mini-bikinis. Fez-me sentir muito bem! :P Fui ao mar - quentinho, com ondas e, mais uma vez, muitas muitas pessoas. Eles gritam, riem, cantam dentro de água. É uma animação. E a verdade é que o sol estava tão forte que lá passei a maior parte do meu tempo. Cá fora, na areia, vendedores ambulantes têm todo o tipo de produtos e comidinha que possam imaginar. Bebi um belo suco de frutos silvestres.






Ao final da tarde, apanhámos o ônibus de volta e procurámos um parque em Santa Teresa (o nosso bairro). Estava fechado, era só até às 17h. De qualquer maneira, passeámos por mil ruazinhas e eu fiquei profundamente apaixonada. É uma mistura de ruas típicas lisboetas com Cuba. Os cheiros, os sons, as casas, a calçada, as cores, as paredes pintadas cheias de street art (Madalena!)... Eu sorria o tempo inteiro. Voltámos para casa pendurados no bondinho (eléctrico cá do sítio!) - quem pendura, não paga! (a minha mãe não achou muita piada, mas não te preocupes, mami, que eu sou forte e não caio.).





Estou feliz. Os voluntários com quem estou começam a deixar de ser amigos de ocasião para ter realmente muito mais confiança que isso. Até já falamos de ir às cidades uns dos outros quando voltarmos.

(a nossa casinha)

Tento feito de tradutora muita vezes entre voluntários e brasileiros, é fixe. Mas temos os nossos desentendimentos.
- Ask him for a straw.
- Tem uma pálhinha?
- Pálhinha? Quié uma pálhinha?
- Prá beber? Pálhinha..?
- Ah desculpe, não tô entendendo.
- Blablabla, (explicação)
- Ah, ta, um cánudo!
- Cánudo?..

Pronto, palhinha = canudo. Check.

Já vi uma realidade do Rio de Janeiro. Amanhã, se tudo correr bem, vou ver a outra se for pela primeira vez à organização onde vou trabalhar. Vou conhecer por dentro as favelas, o outro mundo (bem maior!) desta cidade. Estou mesmo entusiasmada!

Beijinhos a todos!

Ps: vou começar a andar com a máquina fotográfica quando for seguro. Quero mesmo mostrar como é bonitxinho o sítio onde eu vivo! Por agora, ficam umas fotos que a Livia me passou.

Ps2: estou tão aluada que liguei hoje à minha mãe a dar-lhe os parabéns. Probleminha: só é amanhã! ;P

Ps3: Ontem vi a maior barata da minha vida - na minha casa.

9 caipirinhas:

  1. T said...
  2. Barata maior que as de Cuba? Non! :0

    Onde é que tens acesso à internet?

    Sim, sim, toca a andar com a maquina fotografica :P

    ps: fiquei com sabor a sumo de frutos silvestres na boca, hmm :)

  3. Ana Soares said...
  4. barata yeeeeeck!!! tas mesmo brasileirinha pah!! canudo! ahahah temuma certa graça, que uma lingua que e tao parecida, a primeira vista, tenha tantas diferenças que nem pensamos!

    maquina sim=) mas ve la os assaltos!*

  5. Marta said...
  6. ando cá com uma invejazinha, upa upa.

  7. Anonymous said...
  8. queremos saber do teu estágio!

    ou pelo menos eu quero :)

    Filipa

  9. T said...
  10. Eu também, eu também!

    E porque é que não dá para seguir o blog? Quero segui-lo!

  11. Anonymous said...
  12. Gostava de ter a tua idade e de estar no teu lugar. Deve ser para nunca mais esquecer.
    Tio Luís

  13. Anonymous said...
  14. Minha querida, escreve mais coisas.
    Beijos, Mami

  15. Marie said...
  16. ohh que bom querida!! esse taxi estaa qualquer coisa:)

  17. Marta said...
  18. alive? dá notícias, pá.

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